11 de agosto de 2016 Organismos de direitos humanos da Argentina criticaram nesta quinta-feira o presidente Mauricio Macri que definiu os crimes da ditadura (1976-1983) como 'guerra suja', conceito que implica a existência de 'dois lados', rejeitado pela justiça que condenou mais de 600 repressores por crimes contra a humanidade. "Se Macri acha que vamos esquecer, ele está muito, muito enganado. Isso não foi uma guerra suja nem limpa, foi terrorismo de Estado" durante a ditadura militar entre 1976-83, disse a titular de Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, à Radio del Plata. O conceito de 'guerra suja' foi empregado nos Estados Unidos na década de 1970 e se refere ao enfrentamento de dois lados: um formado por militares violadores de direitos humanos e outro por organizações armadas de esquerda. A justiça argentina negou a existência de uma "guerra" e confirmou que houve crimes contra a humanidade em um plano de