Arquivo
pessoal - O
neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis
Uso de inteligência artifical pode reduzir capacidade cognitiva humana, alerta Miguel Nicolelis
Por Felipe de Carvalho
Desde 1989,
o médico e neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis estuda o cérebro humano.
Com base em décadas de pesquisa, ele afirma categoricamente que a inteligência
é uma propriedade dos organismos biológicos, e não pode ser reproduzida por
máquinas.
Em
entrevista ao Podcast ONU News, ele criticou o termo “inteligência artificial”,
ou IA, dizendo que a tecnologia não é inteligente, pois não deriva de um
processo de seleção natural nem artificial, porque precisa de milhões de
pessoas trabalhando para mantê-la funcionando.
ONU
News: Nosso tema hoje é inteligência artificial, mas eu gostaria de começar por
essa primeira palavra “inteligência” e seu grande protagonista, o cérebro
humano, que tem sido o foco das suas pesquisas por mais de 30 anos. Quais foram
as grandes descobertas que o senhor fez sobre o funcionamento do cérebro
humano?
Miguel
Nicolelis: Bom, na verdade comecei esse trabalho em 89, quando eu saí do Brasil
para os Estados Unidos para desenvolver uma nova tecnologia de registro da
atividade elétrica de células do cérebro. A gente os chama de neurônios. Na
época, só era possível registrar uma célula de cada vez em animais de
experimentação, por exemplo. E eu, junto com meu orientador, desenvolvemos a
primeira técnica para registrar dezenas ou centenas de neurônios ao mesmo
tempo. Ou seja, nós começamos a ver o cérebro como um todo e estudar redes
neurais reais, não as artificiais que usam o nome do cérebro em vão, na minha
opinião, porque é completamente diferente como o cérebro funciona, dos modelos
hoje de deep learning ou de redes neurais artificiais.
E com isso
nós conseguimos descrever ao longo de 20 anos toda sorte de propriedades de
circuitos neurais que não eram conhecidas. E quando nós começamos a entender
melhor como é que essas redes neurais biológicas funcionavam, nós criamos um
novo paradigma chamado interface cérebro-máquina, que hoje tem dois nomes:
Brain-Machine Interface ou Brain-Computing Interface. Na realidade a interface
cérebro-computador é um tipo específico da interface cérebro-máquina que nós
criamos, que permitiu tanto animais como seres humanos conectarem seus cérebros
diretamente com braços ou pernas robóticas, avatares virtuais, equipamentos
eletrônicos, computadores, por exemplo.
Até mesmo
os nossos primeiros experimentos com macacos, a gente permitiu que os macacos
caminhassem dentro de um carro elétrico, uma cadeira de rodas elétrica que era
comandada diretamente pelo cérebro. Então, basicamente toda essa toda essa área
de neurotecnologia voltada às interfaces cérebro-máquina surgiram nesses 25
anos de estudo de redes neurais biológicas. Foi só por isso que essa área
surgiu e, mais recentemente, nós começamos a transferir esse conhecimento para
usos clínicos.
Nos últimos
dez anos, nós estamos tentando desenvolver toda sorte de terapias para
pacientes com lesão medular, doença de Parkinson, epilepsia crônica. Na sua
totalidade, se você somar todas as 37 doenças neurológicas mais importantes,
elas afetam por volta de 3,4 bilhões de pessoas, que é 43% da humanidade.
Então, as interfaces cérebro máquinas hoje, elas são já alternativas
terapêuticas para uma série de doenças. Mas isso tudo só surgiu porque nós
começamos a estudar redes neurais em ratinhos há 40 anos atrás.
ONU/Elma
Okic - O robô Ameca
participou do AI for Good Global Summit, em Genebra, Suíça, em julho de 2023.
ONU
News: Nós vivemos hoje uma explosão da inteligência artificial, com
perspectivas de reproduzir ou mesmo superar a capacidade humana de pensamento.
Ao mesmo tempo, os seres humanos estão imersos em ambientes digitais que muitas
vezes causam problemas de interação social, saúde mental e desconexão com a
realidade. O que o senhor acha mais provável e perigoso, as máquinas começarem
a pensar como seres humanos ou os seres humanos passarem a pensar como
máquinas?
Miguel
Nicolelis: Como você já deve saber, eu sou extremamente crítico dessa área. Eu
particularmente não gosto do nome que foi dado desde os anos 50 à Inteligência
artificial, porque a inteligência é uma propriedade dos organismos. Ela é uma
propriedade emergente que surgiu através do processo de seleção natural para os
organismos otimizarem as suas chances de sobrevivência num mundo em fluxo e na
sua interação com outros organismos, sejam da mesma espécie ou de outras
espécies.
Então eu
gosto de dizer nas minhas aulas que esse é um nome inapropriado, porque ela não
é nem inteligente nem artificial. Ela não é artificial porque ela precisa de
milhões de pessoas trabalhando para mantê-la funcionando, como todos nós
sabemos. Eu publiquei vários artigos, inclusive um livro detalhando, junto com
um grande colega meu, o matemático suíço, o ciclo real, da impossibilidade da
inteligência social reproduzir o humano, porque o cérebro humano não funciona
como uma máquina digital. Se qualquer coisa, ele funciona em analógico e o
sistema digital, ele pode aproximar o sistema analógico, mas ele não pode
substituir ou ficar mais complexo.
Então, o
meu receio maior não é a inteligência artificial criar superinteligência. Eu
acho que isso é só hype comercial que alguns empreendedores usam para aumentar
a valorização das suas empresas, sem fundamento científico nenhum. O meu grande
receio, como a mente humana, o cérebro humano é um grande camaleão e ele se
adapta a toda sorte de contextos e circunstâncias que o mundo lhe oferece para
sobreviver, se o nosso mundo se transformar todo aqui fora, todo num mundo
digital e viver sob a lógica digital, o cérebro humano vai se adaptar a ele.
Então nós vamos reduzir a nossa capacidade cognitiva, intelectual e
inteligência ao nível dos sistemas digitais. É por isso que eu posso dizer que
nós estamos caminhando rapidamente para criar milhões de zumbis digitais,
porque a nossa inteligência é muito mais diversificada, criativa, variada do
que o que é produzido numa máquina digital.
Todavia, se
a regra do jogo for se comportar como um computador digital, o cérebro humano
vai se adaptar porque ele é extremamente plástico e tende a assimilar o modo de
funcionamento do mundo externo para tentar otimizar a sua sobrevivência. Então
ele é tão inteligente que ele é capaz de reduzir a própria inteligência para se
adaptar ao que nós estamos produzindo em termos de tecnologia.
E já está
acontecendo. Basta você ver os estudos que estão surgindo, mostrando que o uso
abusivo de telas, o uso abusivo do dos agentes de inteligência artificial
começam a alterar as propriedades cognitivas e intelectuais do ser humano. Já
existem vários estudos demonstrando isso, inclusive um recente de um grupo do
MIT que mostrou um grau de desconexão cerebral importantíssimo, se você usa
continuamente essas ferramentas, então o meu maior medo é que o ser humano
emburrece e se transforme num zumbi digital.
ONU
News: A ONU está trabalhando ativamente para construir e estabelecer uma
regulamentação global sobre inteligência artificial. Na opinião do senhor,
quais são as medidas de regulação mais urgentes que precisam acontecer em torno
dessa tecnologia?
Miguel
Nicolelis: Bom, existem várias frentes, várias variáveis que precisam ser
reguladas. Uma delas é o uso de trabalho para fazer o labelling dos
dados, para fazer a classificação dos dados para esses modelos gigantescos
poderem funcionar. Milhões de pessoas no mundo são empregadas precariamente,
sendo pagas centavos por hora de trabalho, sem regimes estáveis de emprego, sem
nenhuma garantia de estabilidade. E as empresas lucram bilhões de dólares
empregando pessoas em regiões de refugiados, na África, na América do Sul, em
países de grau de extrema pobreza, onde as pessoas têm que aceitar qualquer
tipo de condição de trabalho.
E essas
empresas hoje valem bilhões de dólares. Uma delas acabou de ser vendida por
U$15 bilhões, enquanto ela pagava 10, 20, 30 centavos por hora de trabalho
para pessoas serem expostas a imagens extremamente difíceis de tolerar porque
você tem que fazer a curadoria das imagens ou você tinha que classificar
objetos, imagens ou remover conteúdo impróprio. E esses trabalhadores mundo
afora são explorados num grau que lembra o início da Revolução Industrial,
quando até crianças eram empregadas na Inglaterra para trabalhar nos teares à
vapor da indústria de tecelagem. Nós estamos vendo a mesma coisa acontecer no
mundo todo, numa escala muito maior. Então, essa é uma das áreas talvez mais
sensíveis.
A outra é o
uso de propriedade intelectual, sem nenhum tipo de licenciamento, sem nenhum
tipo de pagamento para artistas e cientistas. Um dia desses me mandaram um link
e eu descobri que meus livros tinham sido usados para treinar um certo
algoritmo sem que eu soubesse ou tivesse a menor notícia. Então, trabalhos que
custaram 40 anos da minha vida para serem publicados estavam agora sendo
absorvidos e usados para realizar treinamento de modelos LLMS sem que eu nem
soubesse.
Então, a
falta de qualquer regulamentação do uso da propriedade intelectual humana é
gravíssima. Ela tem que ser regulamentada quase que para ontem, porque nós
estamos falando de milhões de intelectuais, artistas, toda sorte de
trabalhadores intelectuais cujo trabalho está sendo usado para gerar lucros
bilionários sem nenhum tipo de retorno. Então nós estamos vendo o
desaparecimento na Inglaterra de pintores, poetas e no mundo todo. Nos Estados
Unidos, até mesmo aqui na América Latina, você vê. Recentemente, por exemplo,
nós tivemos nos Estados Unidos a maior greve de Hollywood em 60 anos, porque as
imagens de atores coadjuvantes estavam sendo usadas para produzir novos filmes
sem que eles recebessem nenhum tipo de pagamento por participar virtualmente,
vamos dizer assim, desses filmes. Então, essas são áreas vitais, na minha
opinião, as primeiras.
E outra são
todas as informações incorretas, sem nenhuma base científica, que são
difundidas por esses empresários da área que dizem que o ser humano vai virar
obsoleto ou que nós vamos desempregar todo mundo, que a automação vai ser
total, criando uma atmosfera de pavor e de quase paranoia hoje em dia. Basta
ver o que está acontecendo nas áreas de jornalismo, por exemplo, onde o
desemprego aumentou dramaticamente por causa do uso de inteligência digital
para produzir notícias, sendo que os erros são enormes porque esses modelos não
são perfeitos.
Pelo
contrário, eles cometem erros absurdos porque eles são treinados em dados não
confiáveis da internet e eles alucinam. Eles produzem coisas que não têm o
menor sentido. Tanto é que recentemente a Apple teve que pedir desculpas, por
exemplo, por produzir notícias que não tinham o menor sentido porque o
algoritmo que eles estavam usando falhou. Então, essas são as três áreas, na
minha opinião, que requerem uma regulamentação para ontem, porque o dano que
elas estão criando é muito grande ao redor do mundo.
Unicef/Raphael
Pouget - Mulher usa
o celular
ONU
News: O senhor tem manifestado preocupação com a proliferação de fake news, na
época da pandemia de Covid-19 o senhor teve vários posicionamentos sobre isso.
Qual o perigo que o senhor vê no papel da inteligência artificial na
proliferação da desinformação?
Miguel
Nicolelis: E nós vimos isso muito claramente na pandemia. Eu fui um dos
coordenadores do Comitê de Combate ao Corona Vírus do Nordeste aqui do Brasil.
Foi o maior comitê científico do país. E nós começamos a lidar diariamente,
desde o começo da pandemia, em 2020, com uma enxurrada de notícias falsas. Uma
enxurrada tanto em relação ao vírus - que era o vírus? De onde ele vinha? Como
ele foi produzido? - até quando as vacinas surgiram, das informações absurdas
sobre que as vacinas tinham microchip dentro delas, ou que elas iam fazer todos
virarem escravos digitais de empresas. Ou seja, nós criamos quase que uma
divisão para desmentir fake news diariamente e de lá para cá isso só piorou.
Nós vivemos
a era da pós verdade. Nós já estamos vivendo um momento em que a gente não sabe
mais o que é verdade a não ser se você for uma testemunha ocular do fato,
porque você pode criar vídeos, imagens e textos totalmente falsos, que soam
verdadeiros, que parecem ser verdadeiros, mas que criam uma narrativa
completamente absurda. Então, essa é uma outra área inclusive de
regulamentação, porque nós estamos perdendo o pé do que é concreto, tangível e
vivendo o primeiro momento da nossa espécie, onde há toda uma narrativa
aleatória, virtual e falsa, transmitida como se fosse verdade. Então as pessoas
começam a desconfiar de tudo, começam a desconfiar das instituições, começam a
desconfiar da democracia, das eleições.
Até a
ciência está sendo invadida por esses deepfakes. Nós estamos vendo uma explosão
de artigos falsos sendo publicados, um número explosivo de descobertas que não
existem, que são relatadas como se fossem experimentos reais que foram
realizados, mas não são, porque existe uma pressão muito grande de se publicar
achados. Mas essa pressão agora está se transformando numa indústria de
publicação de resultados científicos falsos. E nós, que trabalhamos como
revisores desses artigos para as revistas, é uma dificuldade muito grande hoje
em dia, descobrir o que é real e o que não é. Você tem que ter um cuidado muito
grande, tanto porque alguns desses programas que foram criados para produção de
artigos científicos criam citações de outros artigos que não existem. Os nomes
são verdadeiros. Os cientistas que estão lá são de nomes que a gente conhece,
mas quando você vai ver o que é citado, não existe. O trabalho nunca foi feito,
nunca foi publicado, mas está lá citado como uma referência. Então esses
problemas estão se agravando rapidamente.
A era da
pós verdade pode trazer consequências dramáticas não só para nós, adultos, mas
também para as nossas crianças, que estão sendo bombardeadas com informações,
por exemplo, que não adianta ir pra escola, pra que ir pra universidade se você
pode ganhar milhões sendo um empreendedor? Ou que a ciência atingiu o máximo
que ela pode fazer. Existem investidores americanos que gostam de dizer que a
ciência não vai mais produzir nenhum tipo de breakthrough, nenhum tipo de
grande descoberta, que tudo tem que ser feito no mundo dos negócios.
Mas a
indústria não investe em ciência básica. Se as universidades do mundo afora não
puderem trabalhar e produzir ciência básica, como eu fiz por 40 anosa, as
grandes aplicações da ciência no nosso cotidiano vão desaparecer, porque
nenhuma empresa quer investir bilhões de dólares durante 30 anos para só depois
ver o que vai sair de concreto dessa pesquisa.
ONU
News: O senhor poderia compartilhar sobre como suas descobertas estão ajudando
pessoas com paralisia, com doenças como Parkison, epilepsia? Como o senhor vê
nos próximos 10 anos as aplicações em saúde das suas pesquisas sobre o
funcionamento do cérebro e as interfaces cérebro máquina?
Miguel
Nicolelis: Logo depois da parte mais aguda da pandemia, quando era final de
2022, quando a situação estava melhorando devido às vacinas, que fizeram uma
diferença brutal, eu lancei um novo projeto chamado “Treat One Billion”, cuja
meta é criar uma rede de institutos de pesquisa e hospitais ao redor do mundo
para tentar implementar essas novas terapias baseadas em conexões do cérebro
com artefatos eletrônicos, computacionais ou mecânicos, não invasivo, sem
nenhuma necessidade de implantes cerebrais.
Por quê?
Porque apesar de ter criado esses implantes cerebrais na minha carreira, ter
sido o primeiro laboratório a ter demonstrado que esses implantes corticais
poderiam ser usados para controlar robôs ou toda sorte de máquinas à distância,
o que eu descobri nos últimos dez anos é que os métodos não invasivos da mesma
tecnologia podem ser usados para tratar uma série enorme de patologias.
Boa parte
daquelas 37 doenças que eu mencionei no começo, que hoje respondem por 3,4
bilhões de pacientes neurológicos no mundo, por volta de 1 bilhão desses
pacientes poderiam tirar vantagem dessas novas tecnologias. Porque elas são
seguras. Elas não têm efeito colateral nenhum. Elas são eficientes, como você
mesmo mencionou, nós já estamos demonstrando há anos pessoas que voltaram a
andar depois de terem lesões medulares, tanto no Brasil como fora do Brasil. E
nós vamos publicar agora um estudo clínico internacional reproduzindo tudo o
que nós fizemos no Brasil, fora do Brasil. E mostrando que pessoas não tinham
esperança nenhuma de andar, voltaram.
Unsplash/Steven
HWG - Paciente em
uma cadeira de rodas
Nós
acreditamos que esse projeto “Treat One Billion” poderia levar para o mundo
essa tecnologia segura, eficiente, barata, porque ela é muito mais barata que
qualquer implante cerebral. E ela é escalável por causa dessas três
características anteriores. Ela pode atingir centenas de milhões de pessoas ou
até 1 bilhão de pessoas que hoje não tem nenhuma alternativa terapêutica
eficiente.
Como você
mencionou, a doença de Parkinson, diferentes tipos de demência, doença de
Alzheimer, epilepsia crônica, depressão crônica, que é um problema gravíssimo
ao redor do mundo. Eu acredito que os nossos resultados demonstram que nós
criamos uma abordagem genérica que pode ser usada para múltiplas doenças do
cérebro, tanto neurológicas quanto psiquiátricas.
É a minha
tentativa e essa é minha missão de vida nesse momento: tentar arregimentar
centros de excelência ao redor do mundo para que a gente possa transferir todo
esse conhecimento, toda essa tecnologia para o tratamento de pessoas, inclusive
através da criação do maior hospital do cérebro virtual da história, porque ele
não seria localizado em nenhum lugar específico. Ele seria distribuído pelo
mundo, com hubs regionais que poderiam atuar com pacientes remotamente até nas
casas dos pacientes.
Ou seja, o
paciente precisaria vir para o hospital para ser tratado. Ele poderia ser
tratado com essa tecnologia no próprio ambiente domiciliar, o que traz grandes
vantagens para a recuperação do paciente, porque ele está no meio familiar com
seus entes queridos e ele pode fazer esse treinamento na sua própria casa.
ONU
News: Alguma mensagem final?
Miguel
Nicolelis: Eu queria agradecer também o convite. Foi um prazer enorme. E dizer
que eu acho que é importante para todos os ouvintes terem em mente que a sua
capacidade intelectual, tanto individual quanto coletiva, da espécie humana, é
muito maior do que qualquer programa de computação e qualquer computador jamais
inventado.
Não importa
quantos bilhões de chips você ponha junto, eles jamais vão superar a capacidade
do ser humano em atuar individualmente e coletivamente para construir a
condição humana. Então, para as pessoas ficarem tranquilas e acreditarem em si
mesmas, porque nenhuma máquina vai nos substituir.
Fonte: https://news.un.org/pt/story/2025/08/1850750?utm_source=ONU+News+-+Newsletter&utm_campaign=f4748bcaca-EMAIL_CAMPAIGN_2025_08_23_05_06&utm_medium=email&utm_term=0_98793f891c-f4748bcaca-109018033
acesso em 23-08-25
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