Temer viaja para Cabo
Verde, que sucede Brasil na presidência da CPLP
Agência
Brasil,Agência Brasil 16-07-18
O presidente
Michel Temer viaja amanhã (17) para 12ª Conferência de Chefes de Estado e de
Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na Ilha do Sal,
em Cabo Verde, que vai até quarta-feira (18). Na conferência, o Brasil passará
o comando da comunidade para Cabo Verde.
A
presidência do Brasil na CPLP começou em 1º de novembro de 2016, com o tema A
CPLP e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ocorreram 13 reuniões
ministeriais no Brasil, além de encontros de técnicos e autoridades nas áreas
de saúde, educação, cultura, governo digital e meio ambiente.
Criada em
1996, a CPLP é integrada por nove países: Brasil, Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste. Além dos países-membros, também há países associados, que não têm
o português como língua principal, mas mantêm assento no fórum para discutir os
projetos de desenvolvimento e cooperação.
Atualmente,
são associados Mauricio, Senegal, Geórgia, Japão, Namíbia, Turquia, Eslováquia,
Hungria, República Tcheca e Uruguai, e outros nove que serão aprovados nessa
conferência.
Cooperação
Antes da
chegada dos presidentes e chanceleres, as delegações se reúnem para examinar a
cooperação birregional e reafirmar os valores que aproximam América Latina,
Caribe e União Europeia no plano internacional.
No
encontro, também estão previstas discussões sobre paz e segurança
internacional, comércio, meio ambiente, desenvolvimento sustentável e
intercâmbio em ciência e tecnologia.
A América
Latina e o Caribe têm uma tradição de diálogo conjunto com a União Europeia de
quase 20 anos - mais antiga, portanto, que a própria Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) –, que reúne 33 países e cinco línguas
distintas. Desde 2011, são realizadas duas cúpulas e uma reunião de ministros
das Relações Exteriores entre as duas regiões.
Com a
parceria, veio o Plano de Ação, atualizado em 2015. Nele, são identificados os
instrumentos e atividades voltados à criação de capacidades em diferentes áreas,
como mudança do clima, pesquisa e inovação, gênero e segurança cidadã.
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