Deputado argentino
assassinado em Buenos Aires é velado no Congresso
O caixão e uma foto do deputado
argentino Héctor Olivares, durante seu velório no Congresso, em 13 de maio de
2019 em Buenos Aires
O
Congresso argentino velou, nesta segunda-feira (13), o deputado governista
Héctor Olivares, morto neste domingo após um ataque, na semana passada, que o
governo considerou independentemente de motivações políticas.
O
presidente Mauricio Macri, que decretou dois dias de luto, chegou à capela -
montada no Salão de Passos Perdidos, entre as duas câmaras legislativas - no
meio do dia.
Olivares,
de 61 anos, da União Cívica Radical que faz parte da aliança de governo
Cambiemos, morreu neste domingo no hospital, após ser atingido na quinta-feira,
quando mataram Miguel Yadón, funcionário dele de 58 anos, que lhe acompanhava
na rua a cerca de 300 metros do Parlamento.
"Não
foi um crime político. O alvo não era o deputado", afirmou o chefe de gabinete
do Ministério da Segurança, Gerardo Milman, ao canal TN.
A polícia
prendeu dois dos principais suspeitos e outras quatro pessoas de um grupo de
familiares e amigos.
Investigadores
vazaram à imprensa que trata-se de uma vingança ou uma represália por motivos
emocionais, ou financeiros. O alvo do ataque aparentemente era Yadón. Olivares
ficou no meio do ângulo de disparo.
"Isto
é uma grande tristeza, é inexplicável. Olivares será lembrado como uma grande
pessoa. Não posso opinar sobre o que a Justiça investiga, mas peço que vão a
fundo", disse o deputado governista Daniel Lipovetzky em entrevista
coletiva do lado de fora do Congresso.
Após o
velório no Congresso nesta segunda, os restos de Olivares serão levados para
sua província natal de La Rioja para o funeral.
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