Pular para o conteúdo principal

Dia da Independência

07-09-1822    Independência do Brasil
A presidenta Dilma Rouseff no desfile de hoje em Brasília. Também houve desfiles em outras cidades.













No final de 1807, forças espanholas e napoleônicas ameaçaram a segurança de Portugal Continental, fazendo com que o Príncipe Regente D. João VI, em nome da rainha Maria I, transferisse a corte real de Lisboa para o Brasil.55 O estabelecimento da corte portuguesa trouxe o surgimento de algumas das primeiras instituições brasileiras, como bolsas de valores locais56 e um banco nacional, e acabou com o monopólio comercial que Portugal mantinha sob o Brasil, liberando as trocas comerciais com outras nações. Em 1809, em retaliação por ter sido forçado a um "auto-exílio" no Brasil, o príncipe regente ordenou a conquista portuguesa da Guiana Francesa.57
Com o fim da Guerra Peninsular em 1814, os tribunais europeus exigiram que a rainha Maria I e o príncipe regente D. João regressassem a Portugal, já que consideravam impróprio que representantes de uma antiga monarquia europeia residissem em uma colônia. Em 1815, para justificar a sua permanência no Brasil, onde a corte real tinha prosperado nos últimos seis anos, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi criado, estabelecendo, assim, um Estado monárquico transatlântico e pluricontinental.58 No entanto, isso não foi suficiente para acalmar a demanda portuguesa pelo retorno da corte para Lisboa, como a revolução liberal do Porto exigiria em 1820, e nem o desejo de independência e pelo estabelecimento de uma república por grupos de brasileiros, como a Revolução Pernambucana de 1817 mostrou.58 Em 1821, como uma exigência de revolucionários que haviam tomado a cidade do Porto,59 D. João VI foi incapaz de resistir por mais tempo e partiu para Lisboa, onde foi obrigado a fazer um juramento à nova constituição, deixando seu filho, o príncipe Pedro de Alcântara, como Regente do Reino do Brasil.6

Em decorrência desses acontecimentos, a coroa portuguesa tentou, mais uma vez, transformar o Brasil em uma colônia, privando o país do estatuto de Reino, adquirido em 1815.61 Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822.62 Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano, fundando, assim, o Império do Brasil.63
A subsequente guerra da independência do Brasil propagou-se pelas regiões norte, nordeste e ao sul na província Cisplatina.64 Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824,65 sendo a independência reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825, no tratado do Rio de Janeiro.66

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

As 20 mulheres mais poderosas do mundo segundo a Forbes

Saiba quem são as 20 personalidades mais influentes do mundo, de acordo com a revista Forbes. 1. Angela Merkel , 57 anos, chanceler da Alemanha, é considerada a mulher mais poderosa do mundo (e a 4ª pessoa mais importante do mundo, em uma lista que inclui os homens)! Ela controla o país com uma das economias mais importantes do mundo e é vista como a líder da União Européia. 2. Hilary Clinton , 64 anos, secretária de Estado dos Estados Unidos, é a segunda mulher mais poderosa do mundo. Ela ajudou a segurar a imagem e as relações do país em situações conturbadas, como a Primavera Árabe, o caso Wikileaks e a morte de Osama Bin Laden. 3. Dilma Rousseff , 63 anos, nossa presidente, é a terceira mulher mais poderosa do mundo. A revista Forbes destaca que Dilma passou seu primeiro ano de governo "limpando a casa", afastando ministros e outros parlamentares acusados de corrupção. 4. Indra Nooyi , 55 anos, é a chefe executiva da Pepsico e quarta mulher mais poderosa do mundo. El...

Santo Antônio de Lisboa define sua Corte para o Carnaval 2025

Javier Trampa e a universalização do golpe

  Presidente da Argentina, Javier Milei. Foto: Milken Institute Milei não é o Presidente da República Argentina metido em um golpe. É um golpista metido na Presidência.   Carta Capital - Por JOSÉ GUILHERME PEREIRA LEITE - 19.02.2025 – Opinião (ouça este conteúdo) Comecemos por onde se deve: Javier Milei não é o Presidente da República Argentina metido em um golpe. É um golpista metido na Presidência. E quem deve ser interpelado, judicialmente, são também seus eleitores, todos eles, pobres e ricos, altos e baixos, por exercício temerário do direito de voto. O filósofo Paulo Arantes deu a fórmula vocabular – e cômica – do problema em 2016, quando Temer começava seus enredos de Iago contra Dilma Rousseff: sim, é um golpe; sim, são golpistas; mas não pensem mais em golpe no sentido épico-revolucionário do XIX e do XX, com disparos de tanque, fuzil e fumaça. São golpistas rebaixados, chicaneiros, punguistas, batedores de carteira. São golpes de praça, golpistas de comar...