Complete os espaços vagos
com os verbos no presente do indicativo.
'As pessoas acreditam que
quem defende o Lula tem que morrer', diz advogada salva por banheiro químico
SAMUEL
NUNES
CURITIBA,
PR (FOLHAPRESS) - A advogada gaúcha Márcia Koakoski, 42, estava em um dos
banheiros químicos do acampamento de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), em Curitiba, quando foi atingida no ataque a tiros contra
os militantes na madrugada de sábado (28).
Em
entrevista neste domingo (29), afirmou que uma bala só não a perfurou porque,
antes de acertá-la, atravessou as estruturas de fibra de vidro dos
banheiros. As barreiras reduziram a velocidade do projétil, que acabou
deixando apenas uma marca no seu ombro, como se fosse uma bala de borracha.
Antes do
exame de corpo de delito, no IML (Instituto Médico Legal) de
Curitiba, Koakoski acreditava ter sido atingida apenas por
estilhaços. "Fui encaminhada ao legista ao fim do dia, o médico me
examinou e disse que foi a bala que causou a lesão", conta.
Além
dela, o sindicalista Jefferson Lima de Menezes, 38, que atuava como vigia, foi
atingido de raspão no pescoço. Ele segue internado no Hospital do Trabalhador e
não corre risco de morte. Até a última atualização da Secretaria de Saúde do
Paraná, Menezes estava consciente e conversando, mas sem previsão de alta.
Para Koakoski,
o tiroteio era uma tragédia anunciada, não só pelas constantes ameaças sofridas
pelos acampados, como também pelo discurso de ódio e acirramento político que
ela vê propagado. "As pessoas __________________ (considerar) que o Lula ________ (ser) ladrão e quem defende o Lula é ladrão; o Lula ________ (ter) que morrer, então quem __________________
(defender) o Lula também ________ (ter) que morrer", diz.
Ainda no
sábado, Koakoski voltou para Porto Alegre, onde ________ (ter) um escritório de advocacia civil. Ela havia chegado ao acampamento
na quinta (26). Viajou com uma amiga em um ônibus fretado pelo PT. Ela __________________
(afirmar) que não é filiada
atualmente a nenhum partido político, mas que decidiu sair do Rio Grande do Sul
para ir ao acampamento para entender e apoiar uma causa que __________________
(acreditar): de que a prisão de Lula
foi injusta.
"Nós
__________________ (viver) em um
país em que ninguém __________ (estar)
livre. Eu não __________ (ser) uma
ameaça para ninguém, não __________ (estar)
criticando ninguém, __________ (ter)
uma vida comum. Quando eu __________________ (resolver) apoiar uma situação que me é de direito, eu __________ (virar)
alvo de um atirador."
AMEAÇAS
Koakoski __________
(contar) que, antes que um homem
realizasse os disparos por volta de 3h45 da madrugada, um grupo de pessoas
passou pelo acampamento e ameaçou as pessoas que estavam lá.
Os
acampados, então, usaram rojões e foguetes, para fazer barulho e tentar
dispersar o grupo. "As pessoas ficaram ali dentro, numa discussão sobre o
que fosse feito. Entraram em consenso que essa seria mais uma dessas agressões
constantes", ____________ (lembrar)
a advogada.
Segundo
ela, várias pessoas que ____________ (passar)
pelo local ____________ (fazer) atos
de repúdio ao grupo. Além de xingamentos, ________ (haver) quem jogue ovos e pedras, ____________ (afirmar). Por essa razão, os acampados decidiram não chamar a
polícia.
De acordo
com a investigação da polícia, o suspeito chegou em um carro sedan preto,
estacionou, caminhou até o acampamento e atirou. Depois fugiu. Foram
encontradas seis cápsulas de pistola 9 mm.
"A
pessoa não atirou em direção aos vigilantes, ela atirou em quem estivesse na
frente", afirma. Somente a advogada e as pessoas designadas para
fazer a vigilância do local estavam do lado de fora do acampamento no momento
do ataque.
Neste
domingo, a presença da polícia próximo ao local onde os militantes ____ ____________ (concentrar-se) era constante. Após o ataque, lideranças do
acampamento e a Secretaria de Segurança Pública concordaram em reforçar o
policiamento.
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